Encontrei-me, melhor, redescobri-me e, a partir daqui, ou desde então, tento e tenho de me reescrever numa verdade que não era minha, ou talvez fosse e eu a desconhecesse.
Sei que me encaro, que olho no espelho e reconheço o homem que o meu passado construiu e sobretudo, um homem de bem com tudo o que me fez, todo o bom e todo o mau.
O bom destes encontros connosco mesmos é o prepararem-nos como a terra que se amanha antes de uma sementeira. E assim, arado e exposto aos elementos, fui apanhado de surpresa por um certo sentimento que, juro, não consigo definir.
Chega a ser hilariante (por ser quase bíblico, e quem me conhece entende o paradoxo), porque se “no princípio era o verbo”, também numa frugal troca de palavras se foram descobrindo, ou melhor, sonhando possibilidades infinitas. Depois tudo se confirmou… no primeiro beijo, na ternura dos abraços, no desvendar de segredos e principalmente (outra vez) no verbo, nas palavras de significados quase fantásticos, que foram sendo ditas (aliás, mais enviadas, ao estilo “geração polegar”, via sms).
Enfim, depois de me ter tornado o mesmo homem de sempre, mas reconciliado com o que sou, encontro-me tão feliz como não me lembro ter sido, principalmente porque acho que encontrei alguém que me abraça, me protege, me embala e me quer, enfim, alguém que quero abraçar, proteger, embalar, alguém que quero.
Palavras ditas que continuam:
…Adoro-te, fazes-me estar em sítios onde nunca estive e quando te sinto nos meus braços, o mundo começa e acaba nesse momento, e o teu cheiro é todo o ar que preciso de respirar… Um beijo cheio de mim. Renato
Sei que me encaro, que olho no espelho e reconheço o homem que o meu passado construiu e sobretudo, um homem de bem com tudo o que me fez, todo o bom e todo o mau.
O bom destes encontros connosco mesmos é o prepararem-nos como a terra que se amanha antes de uma sementeira. E assim, arado e exposto aos elementos, fui apanhado de surpresa por um certo sentimento que, juro, não consigo definir.
Chega a ser hilariante (por ser quase bíblico, e quem me conhece entende o paradoxo), porque se “no princípio era o verbo”, também numa frugal troca de palavras se foram descobrindo, ou melhor, sonhando possibilidades infinitas. Depois tudo se confirmou… no primeiro beijo, na ternura dos abraços, no desvendar de segredos e principalmente (outra vez) no verbo, nas palavras de significados quase fantásticos, que foram sendo ditas (aliás, mais enviadas, ao estilo “geração polegar”, via sms).
Enfim, depois de me ter tornado o mesmo homem de sempre, mas reconciliado com o que sou, encontro-me tão feliz como não me lembro ter sido, principalmente porque acho que encontrei alguém que me abraça, me protege, me embala e me quer, enfim, alguém que quero abraçar, proteger, embalar, alguém que quero.
Palavras ditas que continuam:
…Adoro-te, fazes-me estar em sítios onde nunca estive e quando te sinto nos meus braços, o mundo começa e acaba nesse momento, e o teu cheiro é todo o ar que preciso de respirar… Um beijo cheio de mim. Renato
2 comentários:
Os sítios não são mais os mesmos, apesar de se repetirem, tudo à minha volta se desvanece quando olho para ti e tudo se renova quando contigo observo.
Beijo de quem te adora!
R.C.
exactamente como dizes:
"encontrei alguém que me abraça, me protege, me embala e me quer,enfim,[...], alguém que quero." Há sempre alguém que nos quer abraçar, proteger, embalar, que simplesmente nos quer... a questão é encontrarmos o alguém que nos queira e que nós queiramos também. beiJoana
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