O sol foge da minha varanda
E atrás do sol vem a lua
E sentada na lua vem ela,
A morte
E ao colo da morte vem ele,
O infinito
E no sonho do infinito vem algo…
O sonho do nosso amor
As pombas pousam no beiral da minha varanda
E cantam e esvoaçam
Ao verem a minha morte chegar.
Não, elas não choram
Nem tão pouco cantam a chorar
Porquê?
Belo, elas não vêem na lua a morte
Vêem na morte o infinito
Vêem no infinito o sonho
Vêem no sonho o Amor
E vêem no amor a minha paz.
E então eu sorrio
Salto para a lua
Dou a mão à morte
Rendo-me ao infinito
E talvez conheça a vida
No infinito sonhado da morte do nosso amor.
2 comentários:
Que profundo... Para quando uma publicação? Tu abisa o pissual...
=)
Renato, como vistes no meu blog, adoro poesias. Adorei esta " Infinito Sonhado" . Vá em frente, pois estás no caminho certo. Parabéns !!!
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