26 de fevereiro de 2008

À minha pasteleira preferida!


Parabéns!

Porque a vitória de um amigo também é uma vitória minha, tenho que dar os parabéns à chocolatier portuguesa do ano, eleita por um júri competente no VI Festival Internacional de Chocolate. A detentora da coroa chama-se Sílvia Sofia Henriques e, infelizmente, a única referência que encontrei ao resultado do concurso está aqui, mas prometo que assim que tiver mais novidades, volto ao assunto.

20 de fevereiro de 2008

Alicia Keys-Where do we go from here




Não é o video, que aparentemente ainda não existe, mas a música só por si vale tudo! Sem dúvida a minha favorita do album "As I Am".

We're at the crossroads, my dear
Where do we go from here?
Maybe you won't go, maybe you'll stay
Oh I know I'm gonna miss you either ways
It's such a lonely road
_
Where do we go from here?
All I can do is - follow the tracks of my tears
Oh
_
When I cry your name
Am I calling in vain?
Oh and am I waiting only to drown in pain
Oh
Don't you do it
No, said don't you leave me this way
I don't know
If I can lift my head and face another day
Ooh it's such a lonely road
_
Where do we go from here?
All I can do is - follow the tracks of my tears
You seem now the kind of girl who's lost and looking for direction
(Who could this be? Staring at me)
When I'm looking in the mirror trying to find a resolution
(Me too far gone, to find my way home)
_
Where do we go from here?
All I can do is - follow the tracks of my tears


Aeróstato


Nas últimas 48 horas trabalhei 32, não dormi antes nem durante e o dormir depois está a afigurar-se um tormento. Comer, não consigo, doí-me o estômago, tenho comido o essencial para não cair para o lado. Enfim, chegou o momento de lavar a cara e o corpo e enxaguar a alma. Chegou a hora em que tenho tempo para mim, em que tenho tempo para deixar de olhar à minha volta. Chegou a hora de me agarrar àquela corda pendurada de um qualquer aeróstato de resgate com destino desconhecido. Chegou a hora de me afastar do epicentro sísmico em que se transformou a minha vida. Chegou a hora de fugir.

17 de fevereiro de 2008

Lágrimas secas correm-me pelo rosto
e quando as amparo com as mãos
vejo-as da cor do sangue, rubras, quentes.
_
São de um sangue que me ferve por dentro
e teima em sair,
são de um sangue contaminado que me envenena,
que me arruína o coração,
que me rasga as veias
com que me sinto frio e febril.
_
Largo num choro desesperante
e tento libertar-me de ti
sangue maldito
que me mantinhas vivo e agora me queres matar
expulso-te de mim
e mesmo assim não vais...
_
Estás-me por dentro.
És-me como nunca ninguém conseguirá ser.
... E tudo acaba. Porque sou como sou e não pretendo mudar, porque todas as palavras que ouvimos são tão falsas como uma brisa do sul, porque quando a fraqueza nos bate nos olhos a cobardia é mais forte e vence.
Nem tudo acaba, um sentimento não se apaga do dia para a noite, mas aprende-se a afoga-lo bem no fundo das nossas mágoas. Obrigado pelo tiro certeiro, pelo silêncio e pela rapidez com que viras as páginas da tua vida, assim caio na realidade tão depressa que quase nem me dá tempo de sofrer por um "poderá ser que tenha sido ou será". Sofro simplesmente pelo que poderia ter sido! Porque sei que te amo como nunca amei ninguém na vida, mas também sei que me amo muito mais.

16 de fevereiro de 2008

Porque o saber não ocupa lugar!

Alevantar
O acto de levantar com convicção, com o ar de 'a mim ninguém me come por parvo!... alevantei-me e fui-me embora!'.
Aspergic
Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina.
Assentar
O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no cimento.
Capom
Porta de motor de carros que quando se fecha faz POM!
Destrocar
Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.
Disvorciada
Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.
É assim.
Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer frase. Muito utilizado por jornalistas e intelectuais.
Entropeçar
Tropeçar duas vezes seguidas.
Êros
Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.
Falastes, dissestes.
Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou, TU FALASTES.
Fracturação
O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. Casa que não fractura... não 'predura'.
Inclusiver
Forma de expressar que percebemos de um assunto. E digo mais: eu inclusiver acho esta palavra muita gira. Também existe a variante"Inclusivel".
A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua portuguesa, como 'bué' ou 'tá-se'. Ex.: Atão mô, tudo bem?
Nha
Assim como Mô, é a forma mais prática de articular a palavra MINHA. Para quê perder tempo, não é? Fica sempre bem dizer 'Nha Mãe' e é uma poupança extraordinária.
Númaro
Já está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso. Por mim, acho um bom númaro!
Parteleira
Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.
Pitaxio
Aperitivo da classe do 'mindoím'.
Prontus
Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um 'prontus'! Fica sempre bem.
Prutugal
País ao lado da Espanha. Não é a Francia.
Quaise
Também é uma palavra muito apreciada pelos nossos pseudo-intelectuais. Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.
Stander
Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis. O "stander" é um dos grandes clássicos do "português da cromagem".
Tipo
Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo. É assim... tipo, tás a ver?
Treuze
Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze. Eu estou desconfiado que o 'u' do treuze vem do 'quatorze'
E a minha perferida:
Quaisqueres
Costumo responder que não quero nenhum!

15 de fevereiro de 2008

My Sweet Valentine



"Flowers

I want to buy you flowers
it's such a shame you're a boy
but when you are not a girl
nobody buys you flowers

I want to buy you flowers
and now I'm standing in the shop
I must confess I wonder
if you will like my flowers

You are so sweet and I'm so alone
oh darling please
tell me you're the one
I'll buy you flowers
I'll buy you flowers
like no other girl did before

You were so sweet and I was in love
oh darling don't tell me
you found another girl
forget the flowers
because the flowers
never last for ever
never last for ever
never last for ever
my love"

12 de fevereiro de 2008


Estou assim, prostrado, caído de joelhos numa almofada de pregos. Sinto-me vazio, oco, sem um rumo, um destino, uma luz que me guie, uma mão que me puxe ou simplesmente segure a minha.


Estou assim a tentar contemplar um pôr-do-sol à meia noite, a tentar contar as estrelas ao meio dia e sem qualquer vontade de saber o que está para além da minha janela, para além dos meus olhos, para além de mim.


Vazio, oco, sem vontade de ser, de estar ou sentir. Sinto-me mais que sozinho, talvez abandonado, largado, desprezado. Sinto que me corre ar nas veias e que os meus pensamentos adormecem a cada piscar de olhos. Sinto o ronronar da minha gata, os carinhos que me faz e nada me consegue aquecer a alma. Acho que me deixou em paz por uns tempos, acho que realmente sou só corpo e a minha alma, o meu espírito, a minha essência desistiu de um corpo que não a chama para viver.


Sinto-me quase a não me sentir.

9 de fevereiro de 2008

Sabedoria Popular!

Quando começou o ano a minha mãe disse-me um ditado popular em que não quis acreditar (acho que ninguém quer)! Como todos estes adágios, tem o seu quê de ridículo, de plausível e de inexplicável. E reza assim o ditado:

"Ano bissexto e Páscoa em Março, ano de fome e de mortaço"

Ridículo, certo?

P.S. Este mês já morreram 2 pessoas que conheço!