7 de agosto de 2011

Suponhamos...


Numa conversa com alguém, esse alguém prega-te com uma mentira descomunal. No decorrer da conversa, o que ouve a mentira dá a entender que sabe que é mentira, ambos estão conscientes da mentira. Além do mais ambos estão conscientes que quer a mentira quer a verdade são fracturantes na continuidade dessa ou outras conversas. Por isso, tudo se joga nesse momento. O que se faz?

6 comentários:

Rabisco disse...

Não tenho qualquer dúvida quanto ao que fazer.
Para quê continuar se existe essa mentira? Vais vale deixar a fractura abrir...
A isso chama-se ser verdadeiro.

Abraço grande

http://www.rabiscosincertossaltoemceuaberto.blogspot.com/

iLoveMyShoes disse...

Hmmm... não sei... às vezes a verdade só complica... Assim em teoria diria que uma mentira é uma mentira... mas depois na prática... não sei rapaz, não sei...

Renato Miguel Araújo disse...

Rabisco,
Será sempre tão simples? Olha, a minha experiência diz-me que não. Ainda que eu procure sempre abrir essa fractura, depois ela nunca se fecha, ou, pelo menos tardará muito. E olha que a falta de confiança nas pessoas nas mãos das quais nos colocaríamos de olhos fechados é difícil de ultrapassar!

Renato Miguel Araújo disse...

iLove,
Na verdade só complica, mas o caso é a verdade estar presente e ao mesmo tempo ocultada! Enfim, preferia ouvir "não vais gostar do que tenho para te dizer..." LOL

Rabisco disse...

Claro que é difícil de ultrapassar.
Mas pensa... não é preferível uma desilusão mais cedo do que uma desilusão certa e arrastada?

Abraço

Renato Miguel Araújo disse...

Rabisco, isso sem dúvida nenhuma, por isso me incomodam tanto "meias verdades"... mas pronto, isso já seria tema para outra tese! ;)
Abraço