18 de julho de 2009


Não consigo desta vez… volto a não ser, volto a cair, e que importa? Nada, se eu não sei rir, não sei sentir.

Quero ver-te chorar e que me parta o coração, quero dar-te um beijo sem pensar… quero sentir medo quando me digas adeus, quero que me ensines a brincar.

Sei que voltei a perder-me, que voltei a desenterrar tudo o que passou, não sei como explicar que só consigo chorar, que necessito a paz que se esconde nos teus olhos, que sinto na tua boca, que te dá a razão. Vem e conta-me aquela história de príncipes e amores que um dia te contei eu.

Serei a tua luz, serei um disfarce, serei o farol que se acende quando passe uma andorinha, a estrela polar que vem só e que só se vai, serei o sabor de um beijo no mar, um velho provérbio sobre como esquecer. Serei imortal porque vivo no teu destino, serei esse luar que adorna a tua pele, uma brisa por onde passes, um golpe de sorte, um café de meia-noite, um olhar que te faça estremecer, a voz que te avisa do fim da viagem, um pressentimento de que tudo irá bem.

Serei imortal porque vivo no teu destino.

4 comentários:

LusoBoy disse...

Gostei mesmo muito deste teu texto e da forma como te exprimiste. Espero que te consigas erguer novamente e que tudo fique bem :\. Abraço.

Daniel C.da Silva disse...

Eu adivinhei este estado de espirito quando do teu ultimo post.

Façam-se pontes e dêem-se as maos. Quebrem-se orgulhos. Parece-me estar cada um para seu aldo, pelo que vejo nos respectivos blogues, mas estendendo a mao à espera que o outro a aperte. Alguem te de tocar. nao basta estender.

aquele abraço

Francisco José Rito disse...

Nada melhor do que um dia atraz do outro, amigo

O tempo tudo cura, tudo resolve...


Um abraço

Lu disse...

Porque todos nós já aí estivemos e revemo-nos nestas palavras!